Para garantir um gerenciamento eficiente dos resíduos da sua empresa, é fundamental realizar a classificação dos tipos de resíduos gerados durante as atividades diárias. Por meio da norma 10.004, a ABNT estabeleceu diferentes tipos de classificações para resíduos, cada um com características físicas, biológicas e químicas específicas: Classe I e Classe II.
Essa classificação é essencial para orientar as práticas adequadas de manuseio, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos, contribuindo para a proteção do meio ambiente e o cumprimento das normas regulatórias. Hoje vamos explicar com detalhes cada uma dessas classificações.
Em resumo, a diferença fundamental entre ambas reside na periculosidade da composição dos resíduos. A Classe I é definida por resíduos que contêm componentes considerados perigosos para a saúde humana ou para o meio ambiente em geral.
A Classe II são todos aqueles resíduos que não se encaixam na classe I e que não apresentam periculosidade, mas claro que também necessitam de atenção em seu descarte.
O processo de classificação dos resíduos é definido por quatro passos, são eles:
Passo 1: Enquadrar o resíduo conforme a Lista Geral de Resíduos (LGR) anexada à norma.
Passo 2: Avaliar a presença de Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs).
Passo 3: Avaliar as propriedades físico-químicas que podem conferir periculosidade ao resíduo, conforme a versão atual.
Passo 4: Avaliar a toxicidade do resíduo, sendo esta uma das maiores e mais complexas alterações nesta versão.
Laudo de Classificação/Responsabilidade Técnica: A classificação do resíduo e a emissão do Laudo de Classificação de Resíduo são de responsabilidade do gerador. O laudo deve incluir informações mínimas específicas e indicar o prazo de validade.
Lembre-se, cada tipo de resíduo requer um método de descarte adequado para minimizar o impacto ambiental. Faça a sua parte!
Para pensar em medidas concretas que conservem a diversidade de vida em nosso planeta