O ano de 2025 ficará marcado como um dos mais desafiadores da história recente no que diz respeito às mudanças climáticas. Chuvas com volumes inéditos em regiões secas, ondas de calor extremo em centros urbanos, incêndios fora de temporada e eventos climáticos cada vez mais imprevisíveis criaram um cenário de alerta global. Não se trata mais de projeções distantes: o impacto já está aqui, afetando cidades, empresas, cadeias produtivas e pessoas.

As catástrofes registradas ao longo de 2025 evidenciam um ponto central: o planeta está operando no limite, e as escolhas humanas são decisivas para o que virá nos próximos anos. A pressão sobre ecossistemas, o descarte incorreto de resíduos, o desperdício de recursos e a falta de políticas ambientais estruturadas têm acelerado um ciclo de consequências que já não podem ser ignoradas.

Ao mesmo tempo, 2026 chega como um convite — ou melhor, um chamado — para ação. Empresas que atuam de forma preventiva, que revisam seus processos e que tratam a gestão ambiental como estratégia e não como obrigação tendem a estar mais preparadas para operar em um cenário de riscos crescentes.
Práticas como classificação correta de resíduos, planos de destinação, adequação legal, monitoramento de impactos e desenvolvimento de políticas ESG deixam de ser diferenciais e passam a ser pilares de continuidade operacional.

A transformação necessária não depende de uma única solução, mas de uma soma de escolhas consistentes. Quanto mais cedo cada organização entender seu papel na mitigação de impactos e na preservação do meio ambiente, maiores as chances de criar um futuro mais estável — para o negócio, para a sociedade e para o próprio planeta.

A pergunta que 2025 deixa é simples: vamos repetir os mesmos padrões ou construir uma nova rota?
O momento de agir é agora. E 2026 pode ser o ano em que avançamos de verdade.